=SEGUNDO O JORNAL O POVO =
Após uma
semana do seu lançamento, o manifesto que pede afastamento de Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) da presidência da Câmara tem adesão de apenas 35 dos 513 deputados
federais. As assinaturas representam 6,8% do total da Casa. Intitulado “Em
defesa da representação popular”, o documento tem apoio de apenas um cearense:
Leônidas Cristino (Pros).
O
documento se baseia em denúncia feita pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, que acusa Cunha de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo Janot, o parlamentar pediu US$ 5 milhões em propina ao ex-consultor
Júlio Camargo em um contrato da Petrobras.
Mesmo sem
efeito prático, o manifesto busca pressionar Cunha a deixar o cargo. “Com a
denúncia do Ministério Público, a situação torna-se insustentável para o
deputado, que já demonstrou utilizar o poder derivado do cargo em sua própria
defesa. Exercer a Presidência da Câmara dos Deputados exige equilíbrio, postura
ética e credibilidade”, diz o documento.
Em sua
página do Facebook, Eduardo Cunha reafirma “estar sereno” e refuta todas as
denúncias. “Sou inocente e com essa denúncia me sinto aliviado, já que agora o
assunto passa para o Judiciário”. Cunha já afirmou que não pretende deixar o
comando do Legislativo. O manifesto tem assinatura de 35 parlamentares de dez
partidos – PT, PMDB, PDT, Psol, PSB, PSC, PPS, PR, PTB e Pros.
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