O governador do Ceará, Cid
Gomes (Pros), teria aceitado a proposta de ser ministro da Educação
a partir de 2015. Quem crava a informação é o jornal Correio Brasiliense,
de Brasília, que afirma a partir de fontes que Cid esteve no Palácio do
Planalto nesta semana para conversar com a presidente Dilma Rousseff,
mas o encontro acabou não acontecendo porque ela tinha viajado à Argentina.
O Tribuna do Ceará entrou em contato com a
assessoria da presidente, que informou que não sabia nada sobre a novidade.
Além disso, ressaltou que na agenda de Dilma não constava reunião com Cid na
semana.
A reportagem ligou para a assessoria de imprensa da
Casa Civil do Ceará, que responde pelo governador. Sem confirmar nem
desconfirmar a informação, solicitou para que o contato fosse feito com um
assessor específico, Marco Aurélio Cabral, pois ele estaria junto de Cid Gomes
no interior do estado. O Tribuna do Ceará tentou entrar em contato
com o assessor por meio de ligações telefônicas, mas ele não atendeu as
chamadas durante toda a tarde desta quarta-feira (17).
Decisões
Ainda segundo o Correio Brasiliense, Cid desistiu
de assumir um posto de consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), em Washington, nos Estados Unidos. Com o cargo preenchido no MEC, o
petista Henrique Paim voltará a ser secretário executivo do ministério em
questão.
Dilma teria o desejo antigo de levar o
governador do Ceará para a Esplanada. O Programa Alfabetização na Idade Certa,
do governo federal, foi inspirado em projeto semelhante implantado pelo Governo
do Ceará durante a gestão de Cid.
Cotado
No dia 28 de outubro, o Tribuna do Ceará
já havia noticiado que o
governador do Ceará seria cotado para o MEC. Elementos tornaram factível
essa especulação nos bastidores da política. Cid construiu um bom
relacionamento com a presidente. A fidelidade ficou expressada há um ano,
quando ele trocou de partido para viabilizar seu apoio à reeleição de Dilma.
Junto com Cid, migraram do PSB para o Pros seus irmãos Ciro Gomes – ex-ministro
de Lula – e Ivo Gomes, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, além de
dezenas de aliados do poder no Ceará.
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