O Juizado do Torcedor do Rio Grande do Sul aceitou a denúncia do
Ministério Público do estado e indiciou quatro torcedores gremistas por
causa das injúrias raciais feitas contra o goleiro Aranha, do Santos, no
jogo de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Além de
Patrícia Moreira, que ficou notabilizada por chamar o goleiro de macaco e
foi flagrada pelas câmeras da ESPN Brasil, Eder de Quadros Braga,
Rodrigo Machado Rychter e Fernando Moreira Ascal vão virar réus no
processo.
O quarteto já estava impedido pelo STJD de ir a estádios
por 720 dias. Ao aceitar a denúncia, o juiz Marco Aurélio Martins
Xavier reforçou a medida e determinou que os quatro torcedores se
apresentem a uma delegacia no horário dos jogos.
- Os
acontecimentos revelaram-se atentatórios à honra do ofendido, com
requintes de menosprezo racial, o que é inadmissível na realidade
contemporânea. As ofensas envolvem uma senda de violência e fanatismo,
que permeiam o ambiente dos estádios, fomentando a violência e
alimentando essa chaga social que é o preconceito racial - escreveu o
magistrado.
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