Um levantamento que está sendo concluído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra o perfil dos jovens brasileiros que passam por medidas de ressocialização no Brasil: a maioria é de classe média baixa, oriunda de famílias desestruturadas, com pouca escolaridade e grande parte envolvida com drogas.
O mapeamento do CNJ mostra ainda que boa parte das unidades socioeducativas do Brasil não atende às necessidades do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em vigor há quase 21 anos.
"Muitas instituições eram delegacias e cadeias públicas que, de uma hora para outra, se transformaram em unidades de ressocialização de adolescentes infratores", afirma o juiz Reinaldo Cintra, que particpou de visitas a quase todas as unidades de internação de jovens infratores do país, com exceção às do estado de São Paulo, previstas para agosto deste ano.
Segundo Cintra, elas não têm instalações adequadas para atividades de ensino, recreação e profissionalização. O magistrado destaca que "existem exceções em números significativos, mas que infelizmente a maioria ainda tem aparência de penitenciária ou de uma cadeia para adolescentes e não de uma unidade socioeducativa.
Fonte e matéria completa: Agencia Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário